Tuesday, January 31, 2012

Observação e Improvisação!

Um dos lugares mais legais com muita coisa inspiradora e dignas de gambiarras maravilhosas, são as papelarias. Outro dia fiquei horas dentro da Kalunga - que é uma megaloja de informática, papelaria e artigos de escritório. A papelaria Universitária também é outro lugar sensacional...onde vez ou outra deixo alguns dinheiros em troca de traquitanas.
Bom, na Kalunga, minha real intenção era apenas comprar etiquetas e uma fita vermelha demarcadora de piso. Mas como num supermercado....muitas vezes, a gente anda, olha, anda, olha, anda, olha, anda, olha e começa a comprar!
E foi assim que comprei esse kit para montar 5 pastas com: suporte de canaleta tamanho A4 com capas de plástico (polipropileno) - excelentes para classificar, proteger e apresentar documentos, relatórios e trabalhos digitados. Vocês devem estar pensando: bom...o Henry é luthier e técnico de palco, mas é professor de luthieria e dá cursos...provavelmente utilizará essas pastas na escola para apresentar trabalhos didáticos! Será???
Sim, com certeza...pensei um pouco nisso! Mas NÃO é bem assim...Minha ideia era outra, completamente diferente. Mas eu não sabia se encontraria esse kit na papelaria.
Mas encontrei e acabei comprando meia dúzia de kits! E vocês devem estar pensando: legal, o Henry vai montar uma apostila nova para o curso de formação para técnicos de palco e roadies!
Resposta: sim, já fiz uma apostila totalmente nova. Mas na verdade, estou pensando em outra coisa!
Bom, olha as canaletas que vieram neste kit das pastas. São peças mistas de várias cores e de formato triangular. Basta inserir a pasta de plástico na minúscula fenda na ponta do triângulo da canaleta e pronto!
Além dessas peças de cores mistas, comprei um pacote de 50 canaletas avulsas de cor preta por 19 reais. A propósito, o preço desse kit misto é de 7, 50 reais.
Pois é, o que significam essas canaletas coloridas de pasta junto com essas algemas de plástico coloridas? Então...será que o Henry vai utilizar isso para alguma outra coisa?
Está evidente que sim...é justamente a ideia que tive outro dia! Mas não sabia se daria certo. E até hoje, não vi algo semelhante. Mas logo depois que surgiu essa possibilidade, lembrei que tinha visto algo na Kalunga que poderia servir para tal propósito! Vocês devem estar pensando: ixi, o Henry vai fazer alguma gambiarra pra usar esse material! BINGO!
Por isso que digo: sempre bom reparar nas coisas. Um dia, você vai se lembrar e pode ser que sirva para o que você está querendo!
Nesta foto abaixo, utilizei as algemas para fazer a fixação das canaletas! Ué???? fixar as canaletas onde??? Pois então, as canaletas amarela e vermelha fixadas em algo preto???
Sim, esse "algo preto" é a base superior de um pedestal de microfone. Fixei duas canaletas de cada lado utilizando duas algemas de plástico nas extremidades.
Agora sim hein! Ficou fácil de saber do que se trata! Olha a foto abaixo! As canaletas de pasta se transformaram em suportes de palhetas para guitarristas e baixistas!
Como disse anteriormente: comprei um pacote com 50 canaletas pretas avulsas. Mas resolvi comprar as canaletas coloridas para tirar as fotos para o blog - para facilitar a visualização! Como as canaletas pretas se confundiriam com o suporte do pedestal do microfone (que também é preto), resolvi utilizar canaletas coloridas. E olha que eu curti as amarelas,vermelhas e azuis!
Nesta foto abaixo, coloquei várias palhetas de medidas de espessura diferentes, tamanhos diversos e formatos variados. Ou seja, a canaleta suporta e fixa palhetas de dimensões diferentes. Na verdade, a maioria dos guitarristas e baixistas utilizam sempre palhetas de padrões iguais!
Na foto seguinte, palhetas brancas inseridas na canaleta preta fixada no pedestal de microfonação do amplificador. As canaletas avulsas que comprei são um pouco menores que as coloridas, mas funcionaram perfeitamente!
Nesta foto abaixo, usei uma fita crepe azul da scotch para fixar a canaleta com as palhetas no cabeçote. .
 Outra foto com diferente perspectiva do suporte de palhetas. 
E aqui na foto seguinte, o suporte de palhetas da Dunlop, que custa em média de 15 a 20 reais no mercado. O referido suporte agrega até 6 palhetas perfiladas. 
O meu suporte improvisado agrega até 10 palhetas perfiladas e o pacote com 50 canaletas custa 19,90. Uma média de quase 4 centavos cada canaleta + custo de 2 algemas de plástico. Ou seja, ainda é BEM mais barato que o suporte da Dunlop!
Um detalhe: em vez das algemas de plástico, o roadie pode utilizar Silver Tape, Gafer Tape ou espuma dupla face para fixação das canaletas. Mas eu prefiro as algemas plásticas. As fitas ou espuma dupla face deixam a "gosma" do adesivo no pedestal.
Dica de hoje:
Bom, eu sou "daqueles" que compram coisas e a deixam guardadas! Um belo dia, descubro uma maneira de utilizá-las, em prol de algo relacionado a luthieria, ao trabalho de palco ou para minha vida pessoal!
Estou sempre "olhando as coisas"...entro nas lojas de miudezas, loja de presentes, loja de cacarecos, loja que...as vezes, não tem nada a ver comigo...olho tudo. Um dia, se você tem uma ideia e precisa de um dispositivo ou algo que possa ajudá-lo a executar algo - você vai se lembrar de alguma coisa que viu! De alguma coisa que poderá utilizar! É o improviso consequente da constante observação!
E a ficha nunca cai na primeira vez. Por isso, tem que ser persistente. Criatividade nasce com poucos indivíduos! E como eu não fui privilegiado com isso - tenho meu esquema, meu jeito! Encontre a sua receita também! Abrax!

Monday, January 30, 2012

Roadies = Edward Mãos de Tesouras?

Multímetro é um equipamento que mede grandezas elétricas e grandezas eletrônicas, utilizado pela maioria dos técnicos do ramo. Pois é, antes que me perguntem...eletricidade e eletrônica são basicamente a mesma coisa, o que as difere: são as grandezas (as medidas). 
Voltando ao assunto...o multímetro é também um aparelho importante para o luthier e imprescindível para técnicos de palco e roadies!
Eu tenho um multímetro mais sofisticado para minha bancada e levo dois multímetros compactos para trabalhos de campo (palcos e eventos). Todos são digitais alimentados por bateria de 9 volts. 
Para quem não sabe, o multímetro agrega dois condutores que possuem nas extremidades ponteiras de metal que são utilizadas para medição. Minha dica é com relação a elas! Substitua uma das ponteiras por um  "jacarezinho" - que é nada mais que um pregador de metal. 
Na bancada do luthier, não é necessário porque eventualmente temos que encontrar um "curto" ou checar a cadeia de sinal num circuito. Neste caso, as ponteiras são mais eficientes. Mas na estrada trabalhando como técnico - segurar as duas ponteiras, e às vezes, segurar também a peça, cabo ou componente é um malabarismo exacerbado!
Na foto abaixo, os multímetros: o amarelo mantido com ponteiras originais e o preto com uma das ponteiras substituidas pelo jacarezinho.
Utilizando o suporte para soldar a malha do condutor ao jacarezinho.
Soldagem feita!
Para medir componentes, o suporte também ajuda...mas com o jacarezinho fixado em um dos terminais facilita bem mais! Na foto abaixo, medição de um potenciômetro de 500 Kohms.
Na foto abaixo, fixei o jacarezinho em outro jacaré maior para checar o cabo P-10! Uma das mãos segurando o cabo com a ponteira e a outra dando "click" na câmera"!!!

Outra foto da dupla: o jacaré e o jacarezinho!
É uma dica simples que diminui os "malabares"...principalmente porque muita gente acha que roadie é como Edward Mãos de Tesouras!

Saturday, January 28, 2012

Novo suporte para soldagem de cabos e componentes!

Quando vocês olharem, vão perguntar...mas que porra é essa? Um pedaço de MDF quadradinho com dois pregadores de madeira? Sim, a sensação visual não é muito boa!
Esta traquitana surgiu no Japão, época que trabalhei em loja de instrumentos musicais, a DR SOUND, pertencente a rede Kurosawa Music Shop. É uma história um pouco longa, mas vamos lá...
Meu gerente, Imaisan, resolveu consertar uns cabos que utilizávamos para testar instrumentos. O referido não era propriamente habilidoso com as mãos e logo essa incumbência passou para quem vos fala.
Bom, terminei em minutos e na semana seguinte, pediram ao Imaisan uma indicação - de alguém que pudesse ser técnico de cordas na loja da matriz, num evento onde estaria presente o guitarrista japonês Rei Ohtani. O gerente me indicou e foi provavelmente meu primeiro trabalho como roadie.
Argumentei na hora que meu japonês não era assim tão fluente e que nunca tinha feito algo similar em termos de trabalho. Imasan apenas disse: eu entendo você perfeitamente falando...muito mais que alguns japoneses que trabalham aqui! E quem "manja" de regulagem e solda cabos rápido, é "roadie de nascença".
Depois dessa, só me restou pegar uma sacola de plástico, encher de ferramentas e ir pra matriz. Era uma demonstração de produtos da Maxon (pedais de efeitos). Não tinha muito que fazer. Não tinha palco, apenas um lugar num canto da loja com um banquinho, duas guitarras (1 Greco preta Les Paul e uma Greco Ikebe Custom azul), um cabeçote Marshall JCM800, uma caixa Soldano verde e um show room com os pedais. Logo que cheguei, me apresentaram a ele. Peguei as guitarras e fui afiná-las e preparar os pedais, playbacks e levei algumas latinhas de chá para deixar perto dele. Loja vazia de gente, atrasaram o horário do evento. Sorte minha, resolvi fazer um checkline para saber se o sinal estava em ordem. Tudo certo, mas um dos cabos estava com mal contato.Peguei um cabo da própria loja e comecei a consertar o do guitarrista. Neste ínterim, começa o evento...a cena é dantesca: eu sentado no chão num cantinho apertado, me matando pra soldar um maldito cabo e prestando atenção no músico. Ou seja, um olho no gato e outro no peixe! Não tinha onde apoiar o ferro de solda, não tinha como segurar o plug do cabo, segurar o soldador e segurar a solda, tudo simultaneamente! Olhei pro lado e tinha uma lata de chá vazia, foi onde enfiei o ferro de solda. Respirei fundo e consegui soldar um dos lados do cabo. Resolvi olhar o lado oposto que funcionava normal, mas estava ruim também! Quando terminei, o guitarrista pede o cabo porque queria ficar de pé. O cabo consertado era bem mais comprido e funcionou até o final! Foram 3 músicas, um pouco de "blá blá blá" e termina o evento. Arrumei as coisas, me despedi de todos e no trem de volta para minha loja - já estava pensando num dispositivo.
Dia seguinte, trouxe um pacote pregadores comprados numa loja de 100 yens e cortei um pedaço de madeira quadrado....assim surgiu esse "SUPORTE DE SOLDAGEM DE CABOS"
Nesta foto, dá pra ter uma ideia do dispositivo! Simples, pequeno e funcional. Fiz apenas uma ferramenta e ficava na minha bancada. Depois fiz um suporte menor com um "jacarezinho" de multímetro preso num arame flexível. Também funcionava bem!
Quando voltei para o Brasil e comecei a trabalhar em shows, voltei a utilizar a versão do primeiro suporte. O das fotos acima, está comigo desde 1999! E toda vez, roadies ou técnicos me perguntam, mas o que é isso? Dei um desses pro roadie Asti do Cradle Of Filth em 2001, quando trabalhei para eles. O próprio Christofer Johnnson da banda Therion me pediu também - quando fui no hotel consertar o headstock da Gibson dele que quebrou no vôo para São Paulo.
Quando dei um curso de técnicos de palco e roadies na extinta Companhia da Música, todos os alunos faziam um suporte similar em aula. E um sem número de amigos, alunos e conhecidos copiaram esse suporte. Importante lembrar que ferramenta para roadie tem que ser pequena, compacta e multifuncional. De tanto que copiaram, resolvi fazer um novo suporte com mais uma função. Peguei um retalho de madeira Tauari (que utilizo para fazer braços na escola de luthieria) e cortei nas seguintes dimensões:
140 mm de comprimento x 92 mm de largura e 17mm de espessura.
 Dei acabamento na lixadeira e arredondei as laterais com uma lixa de massa numeração 220.
Eu prefiro os pregadores de madeira. Os de plástico não são ruins mas quebram com facilidade. E em contato eventual com o calor, derretem. Usei a mini retífica da Dremel e uma furadeira de bancada para fazer as furações.
 Importante fazer as marcações primeiro e furar tudo antes de montar as partes. 
Os pregadores de madeira são desmontáveis, rebaixe a cavidade dos parafusos, parafuse e depois monte novamente os pregadores.
Essa é a inovação nesta nova versão do suporte. Compre uma trena de medida (dessas bem baratas) que possuem o gancho para fixação no cinto da calça. Retire o gancho da trena.
Eu usei um parafuso de 10mm de comprimento e duas arruelas para fixar o gancho no base do dispositivo.
Veja na foto acima, a posição ideal do gancho fixado no suporte.
E aqui (foto acima), o suporte que tenho utilizado normalmente em shows para o ferro de soldar. Um trambolho que já estava me incomodando. Além de grande, é o tipo de coisa que não entra direito dentro da mala - não tem posição, não tem lugar que o deixe bem encaixado. Agora vai ficar em casa!
Aqui, nessas fotos...o ferro de solda apoiado corretamente no novo suporte! E pode crer que aguenta a temperatura e a fixação é segura!
 Uma foto macro para vocês notarem a ponta do ferro apoiada no gancho. 
Um cabo prestes a ser soldado. O parafuso e a borboleta encaixados no furo da base do suporte são para travar o cabo. Utilizo um parafuso maior quando quero fixar a base numa mesa que já tenha uma cavidade para tal.
Espero que gostem! É uma ferramenta simples, mas funciona bem. Com esta nova versão, me livrei do suporte trambolho do ferro de soldar. Abri mais espaço na mala! Este dispositivo é a "Terceira Mão" quando você precisa soldar potenciômetros, jacks e outros componentes de parte elétrica de instrumentos.

Friday, January 27, 2012

Menos é mais!

Curte tecnologia? Tem profissionais que a utilizam e outros que são tradicionalistas...Eu sou daqueles que parecem transitar de um lado para outro...mas tendenciando bastante para o lado tecnológico!
Uma vez estava no backstage ajudando os roadies do Savatage (eles tinham um laptop na época, 2001). Estava tudo na máquina: input list, rider, os samplers, procedimentos, etc...e o stage manager olhava pra mim, para o laptop e dizia: é o futuro! É a tecnologia! Pois é! o melhor jeito de prever o futuro é inventá-lo!
Laptops no palco e no backstage ainda reinam absolutos, mas os tablets estão chegando aos poucos e reforçam o lema: menos é mais! Quando a gente trabalha na estrada, não tem como levar "tudo". Em geral, optamos pelo mínimo indispensável. O laptop vai na bagagem de mão e trocá-lo por um tablet com a mesma performance, é abrir espaço para mais uma calça ou 2 camisetas pretas! Sim, tô falando sério!
Estou utilizando um tablet de 7 polegadas e entupi de programas: afinador digital cromático, gravador multipistas, backtracks, analisador de espectro, calculadora científica, drum kit, teclado virtual e tocadores de áudio. Ele funciona com sistema operacional Android e o editor de textos é bem decente. Armazeno arquivos como: riders, mapas de palco, set list, check list, input list, manuais de equipamentos, esquemas técnicos, diagramas e galeria de fotos.
E não faltam softwares usuais como GPS, mapas, programas de compartilhamento de informações (que indicam o que tem nas redondezas: bancos, restaurantes, lojas, serviços e etc...)que é ótimo quando estamos na estrada. Tem ainda previsão do tempo, trânsito e acesso as redes sociais, email, comunicadores....tudo via Wi-Fi ou 3G!
O HD externo para backup será dispensado em breve (o meu tem 2 partições). O pendrive e os cartões SD já estão em relacionamento sério com o tablet. Desta forma, sai o HD e abre vaga na mala para mais um par de meias! Sim, eu tô falando sério!
Comprei um Bluetooth USB Dongle - conversor para Bluetooth, do tamanho de uma unha de polegar. Ele não serve no tablet, mas em breve acharei um compatível com o Android. Ou seja, um cabo a menos na mala! E falando em bluetooth...esse protocolo vai substituir a maioria das conexões de áudio via cabo. Aliás, pude comprovar isso recentemente num evento corporativo. Ou seja, os cabos sempre existirão, mas o bluetooth deve diminuir a quantidade dos mesmos.
Já ouviu falar do iShower? Graças ao bluetooth, muita gente já toma banho escutando música debaixo do chuveiro - utilizando um controlador que edita ou executa funções do iPhone (via bluetooth). E as caixas de som também são acionadas, via idem! Com uma interface iRig MIDI e um iPhone, você pode até dispensar o tablet e abrir espaço na mala para mais uma camiseta preta! Sim, eu estou falando sério!
Bom, hoje comecei a arrumar minhas ferramentas e cheguei a conclusão que não cabem todas na minha mala (de ferramentas, diga de passagem). Estou reprojetando algumas e a regra do "menos é mais" vai ter que prevalecer. Pelo menos minha bagagem pessoal vai ficar mais leve por conta da tecnologia! Mesmo que digam que a humanidade está adquirindo toda essa coisa HI-TECH CERTA, mas para todas as razões ERRADAS! Sobre isso, eu não sei...mas tem facilitado minha vida...e olha que eu estou falando sério!

A Ferro e Luz!

Reiniciando os trabalhos por aqui, quero mostrar um artificio simples mas extremamente útil para quem usa ferro de solda. No dia-a-dia, é fácil contar com a luz do próprio dia ou de uma luminária por perto. Mas num backstage escuro e apertado, atrás de um palco - onde nem sempre a luminária é benvinda, essa é uma  improvisação bem legals.
Materiais:
- Ferro de solda de 60 watts com voltagem de 127 ou 220 volts ( eu tenho ambos, porque se você viajar 100 kilometros, já encontra voltagem diferente).
- Luminária portátil com base em formato de CLIP, escolha um modelo pequeno a qual seja possível separar a base (CLIP) da lanterna. Este modelo da foto custou 6 reais e utiliza 3 pilhas do tipo LR44.
- Travas ou algemas plásticas descartáveis pequenas.
 Material separado.
 Algemas plásticas fixando a base da lanterna (CLIP) no corpo do ferro de soldar.
Pronto! Coloque a lanterna na base(CLIP) e prontinha para usar!
A lanterna é móvel, ou seja, a parte de cima que é fixada ao CLIP gira para os lados e tem ajuste de altura.
Desta forma, é possível direcionar o feixe de luz. No Japão, eu utilizava um ferro de solda que já agregava um LED, alimentado pela próprio cabo de força do ferro (bastava acionar uma chave on/off). Mas esse referido ferro de soldar era de 100 volts (voltagem do Japão) - não o trouxe comigo! 
No mercado, encontram se disponíveis pistolas de solda com luz, mas são enormes e os roadies necessitam de ferramentas compactas, mas eficientes. Esta é uma alternativa além de paliativa, uma boa solução!
Curtiu! Pois é, este ano estou voltando a dar o Curso de Técnicos de Palco e Roadies! Novidades em breve! Este blog consiste em complementar e atualizar todos os cursos que ministro. 
Valews! Em breve mais gambiarras!